Escola do Ministério Teocrático Semana de 31 de março ‒ Destaques de Êxodo 1-6

Referências para a Escola do Ministério Teocrático

Programa para a Escola do Ministério Teocrático: Semana de 31 de março


31 de mar. Leitura da Bíblia: Êxodo 1-6
N.° 1: Êxodo 2:1-14
N.° 2: A volta de Cristo é invisível (rs p. 434 §2–p. 435 §1)
N.° 3: Abirão — Opor-se a alguém designado por Deus é o mesmo que se opor a Jeová (it-1 pp. 21-22, Abirão N.° 1)


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Destaques do livro de Êxodo 1 - 6

UMA história real de um povo que foi obrigado a ‘trabalhar como escravo sob tirania’. (Êxodo 1:13) Um relato emocionante sobre o nascimento de uma nação. Milagres assombrosos, leis notáveis e a construção do tabernáculo são algumas de suas particularidades fascinantes. Basicamente, é isso o que contém o livro bíblico de Êxodo.
Escrito pelo profeta hebreu Moisés, Êxodo conta a história dos israelitas num período de 145 anos — da morte de José, em 1657 AEC, ao término do tabernáculo, em 1512 AEC. Mas o relato não tem apenas interesse histórico. Faz parte da palavra, ou mensagem, de Deus para a humanidade. Assim, é ‘vivo e exerce poder’. (Hebreus 4:12) Êxodo, portanto, tem grande significado para nós.

“DEUS OUVIU SEU GEMIDO”

(Êxodo 1:1-4:31)
Os descendentes de Jacó que moram no Egito aumentam em número tão rapidamente que um decreto real ordena que sejam feitos escravos. Faraó até mesmo decreta a morte de todos os bebês israelitas do sexo masculino. Um bebê de três meses, porém, escapa a esse fim. Seu nome é Moisés e ele é adotado pela filha de Faraó. Embora seja criado entre a família real, aos 40 anos Moisés toma o lado do seu povo e mata um egípcio. (Atos 7:23, 24) Obrigado a fugir, ele vai para Midiã. Ali ele se casa e vive como pastor. Jeová fala com Moisés num arbusto que queima milagrosamente e o manda voltar ao Egito para libertar os israelitas da escravidão. Seu irmão, Arão, é designado como seu porta-voz.
Perguntas bíblicas respondidas:
3:1 — Que tipo de sacerdote era Jetro? Nos tempos patriarcais, o chefe da família servia de sacerdote para seus familiares. Jetro evidentemente era chefe patriarcal duma tribo de midianitas. Visto que os midianitas eram descendentes de Abraão por intermédio de Quetura, talvez soubessem algo sobre a adoração de Jeová. — Gênesis 25:1, 2.
4:11 — Em que sentido Jeová ‘designa o mudo, o surdo e o cego’? Embora em algumas ocasiões Jeová tenha causado cegueira ou mudez, ele não é sempre responsável por essas deficiências. (Gênesis 19:11; Lucas 1:20-22, 62-64) Elas são resultado do pecado herdado. (Jó 14:4; Romanos 5:12) Visto que Deus permitiu que essa situação existisse, porém, ele pode falar de si mesmo como ‘designando’ o mudo, o surdo e o cego.
4:16 — Como Moisés ‘serviria de Deus’ para Arão? Moisés era representante de Deus. Assim, ele se tornou ‘como Deus’ para Arão, que falou representando a Moisés.
Lições para nós:
1:7, 14. Jeová apoiou seu povo quando estavam sendo oprimidos no Egito. De modo similar, ele apóia suas Testemunhas atuais, mesmo em face de intensa perseguição.
1:17-21. Jeová se lembra de nós “para o bem”. — Neemias 13:31.
3:7-10. Jeová é sensível aos clamores de seu povo.
3:14. Jeová sem falta cumpre seus propósitos. Portanto, podemos confiar que ele tornará realidade nossas esperanças baseadas na Bíblia.
4:10, 13. Moisés mostrou tanta falta de confiança em sua habilidade de falar que, mesmo depois de se lhe assegurar o apoio divino, ele implorou que Deus enviasse outra pessoa para falar com Faraó. Mesmo assim, Jeová o usou e deu-lhe a sabedoria e a força necessárias para que ele cumprisse sua designação. Em vez de nos concentrarmos nas nossas fraquezas, confiemos em Jeová e cumpramos fielmente nossa comissão de pregar e ensinar. — Mateus 24:14; 28:19, 20.

MILAGRES NOTÁVEIS RESULTAM EM LIBERTAÇÃO

(Êxodo 5:1-15:21)
Moisés e Arão aparecem diante de Faraó e pedem permissão para os israelitas irem ao deserto celebrar uma festividade para Jeová. O governante egípcio recusa desafiadoramente. Jeová usa Moisés para trazer um golpe poderoso atrás do outro. Somente após a décima praga Faraó deixa os israelitas irem. Mas logo depois ele reúne suas forças militares e vai ao encalço deles. Jeová, porém, abre um caminho através do mar Vermelho e liberta Seu povo. Os perseguidores egípcios se afogam quando o mar se fecha sobre eles.
Perguntas bíblicas respondidas:
6:3 — Em que sentido o nome de Deus não tinha sido dado a conhecer a Abraão, Isaque e Jacó? Esses patriarcas usaram o nome divino e receberam promessas de Jeová. Mas não conheceram, quer dizer, não presenciaram Jeová agindo como Cumpridor das suas promessas. — Gênesis 12:1, 2; 15:7, 13-16; 26:24; 28:10-15.

Êxodo 3:1-10
“SANTO, santo, santo é Jeová.” (Isaías 6:3) Essas palavras inspiradas indicam que Jeová Deus é limpo e puro num grau superlativo. ‘Será que essa santidade faz dele uma pessoa fria e indiferente?’, você talvez pergunte. ‘Pode um Deus santo assim realmente se importar comigo — um humano pecador e imperfeito?’ Examinemos as palavras consoladoras que Deus falou a Moisés, conforme registradas em Êxodo 3:1-10.
Certo dia, enquanto estava cuidando das ovelhas, Moisés viu uma cena muito incomum — um espinheiro estava em chamas, mas “não se consumia”. (Versículo 2) Intrigado, ele se aproximou para ver melhor o que estava acontecendo. Usando um anjo, Jeová falou a Moisés do meio do fogo: “Não te chegues para cá. Remove as tuas sandálias dos teus pés, porque o lugar em que estás parado é solo sagrado.” (Versículo 5) Pense nisto: visto que o Deus santo estava presente de forma representativa, o próprio solo havia se tornado santo!
O Deus santo tinha um motivo para conversar com Moisés. Deus disse: “Indubitavelmente, tenho visto a tribulação do meu povo que está no Egito e tenho ouvido seu clamor por causa daqueles que os compelem a trabalhar; porque eu bem sei das dores que sofrem.” (Versículo 7) Deus não fez vista grossa ao sofrimento de seu povo nem fechou os ouvidos aos seus clamores por ajuda. Pelo contrário, ele sentia as dores deles. Veja o que Deus disse: “Eu bem sei das dores que sofrem.” Sobre as palavras “eu bem sei”, uma obra de referência diz: “A expressão sugere sentimento, carinho e compaixão.” As palavras de Jeová a Moisés revelam um Deus compassivo e atencioso.
O que Deus faria? Ele não apenas sentiu pena ou ouviu com compaixão. Sentiu-se movido a agir. Decidiu libertar seu povo do Egito e levá-lo ‘para uma terra que manava leite e mel’. (Versículo 8) Para isso, Jeová designou Moisés, dizendo: “Faze que meu povo . . . saia do Egito.” (Versículo 10) Cumprindo fielmente essa designação, Moisés conduziu Israel para fora do Egito em 1513 AEC.
Jeová não mudou. Seus adoradores hoje podem ter certeza de que ele vê suas provações e ouve seus clamores por ajuda. Ele bem sabe das suas dores. Mas Jeová não só sente compaixão por seus servos dedicados. O Deus de amor se sente movido a agir em seu favor ‘porque tem cuidado’ deles. — 1 Pedro 5:7.
A compaixão de Deus nos dá motivos para esperança. Com sua ajuda, nós, humanos imperfeitos, podemos alcançar certa medida de santidade e nos tornar aceitáveis a ele. (1 Pedro 1:15, 16) Uma cristã que tem lutado contra a depressão e o desânimo foi consolada pelo relato sobre Moisés e o espinheiro. Ela disse: “Se Jeová pode fazer com que até mesmo um pedaço de solo se torne sagrado, então talvez haja alguma esperança para mim. Esse pensamento tem me ajudado muito.”

Êxodo 3:10-15.
Quando Moisés tinha 80 anos, Deus lhe deu uma ordem de peso: “Faze que meu povo, os filhos de Israel, saia do Egito.” Moisés reagiu respeitosamente, fazendo uma pergunta de profundo significado. Ele perguntou: “Qual é o seu nome?” Considerando que o nome de Deus já era conhecido havia muito tempo, por que Moisés fez essa pergunta? Evidentemente, ele queria saber mais sobre a pessoa representada pelo nome — fatos que convenceriam o povo de Deus de que Ele realmente os libertaria. A preocupação de Moisés se justificava, pois os israelitas já eram escravos por algum tempo. Eles provavelmente se perguntariam se o Deus de seus antepassados seria capaz de libertá-los. Isso seria de esperar, pois alguns israelitas haviam até mesmo passado a adorar deuses egípcios. — Eze. 20:7, 8.
5 Como Jeová respondeu à pergunta de Moisés? Ele disse, em parte: “Isto é o que deves dizer aos filhos de Israel: ‘MOSTRAREI SER enviou-me a vós.’”* E acrescentou: “Jeová, o Deus de vossos antepassados . . . enviou-me a vós.” Deus revelou que ele se tornaria o que quer que decidisse se tornar para cumprir seu propósito, e que sempre seria fiel à sua palavra. Assim, no versículo 15 lemos que o próprio Jeová disse: “Este é o meu nome por tempo indefinido e esta é a recordação de mim por geração após geração.” Essa revelação deve ter fortalecido muito a fé de Moisés e o fez sentir grande reverência por Deus.
JEOVÁ AGIU À ALTURA DE SEU NOME
6 Pouco depois de ter dado a missão a Moisés, Jeová agiu plenamente à altura de seu nome por ‘mostrar ser’ o Libertador de Israel. Ele humilhou o Egito com dez pragas devastadoras, ao mesmo tempo expondo os deuses egípcios — incluindo Faraó — como incapazes de salvar. (Êxo. 12:12) Daí Jeová abriu o mar Vermelho, conduziu Israel através dele e afogou Faraó e sua força militar. (Sal. 136:13-15) No “grande e atemorizante ermo”, Jeová mostrou ser Preservador de vidas ao prover alimento e água a seu povo, de talvez dois a três milhões de pessoas ou mais! Até mesmo fez com que suas roupas e sandálias não se gastassem. (Deut. 1:19; 29:5) Realmente, nada pode impedir Jeová de se mostrar fiel ao seu incomparável nome. Ele disse mais tarde a Isaías: “Eu é que sou Jeová, e além de mim não há salvador.” — Isa. 43:11.

Êxodo 3:7
21 Como Jeová, igual a um pai ou uma mãe amorosos, manifesta compaixão? Pode-se observar claramente essa qualidade no modo como ele lidou com o Israel da antiguidade. No fim do século 16 AEC, milhões de israelitas eram escravos no Egito antigo, onde eram severamente oprimidos. (Êxodo 1:11, 14) Na sua aflição, os israelitas clamaram a Jeová. Como o Deus de compaixão reagiu?
22 A súplica do povo tocou o coração de Jeová. Ele disse: “Tenho visto a tribulação do meu povo que está no Egito e tenho ouvido seu clamor . . . Eu bem sei das dores que sofrem.” (Êxodo 3:7) Jeová não conseguia ver o sofrimento do seu povo ou ouvir seus clamores sem sentir pena deles. Jeová é Deus de empatia. Essa qualidade — definida como a habilidade de sentir a dor dos outros — está intimamente ligada à compaixão. Mas em vez de apenas sentir pena do seu povo, Jeová foi motivado a agir em favor dele. Isaías 63:9 diz: “Ele mesmo os resgatou no seu amor e na sua compaixão.” Com “mão forte”, ele resgatou os israelitas do Egito. (Deuteronômio 4:34) Posteriormente, forneceu-lhes alimento de forma milagrosa e conduziu-os a uma terra fértil.

Êxodo 1:15, 17
3 Nos julgamentos de Nuremberg, realizados na Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial, muitos dos que foram condenados por terem cometido assassinato em massa procuraram desculpar os crimes cometidos, argumentando que simplesmente obedeceram a ordens. Agora, compare essas pessoas com Sifrá e Puá, duas parteiras israelitas que viveram no Egito antigo durante o reinado dum faraó tirânico, cujo nome não se menciona. Temendo o crescimento da população hebraica, o Faraó mandou que as duas parteiras se certificassem de que todo menino hebreu que nascesse fosse morto. Como reagiram essas mulheres a tal ordem horrível? “Não fizeram como o rei do Egito lhes falara, mas preservavam vivos os meninos.” Por que essas mulheres não cederam ao medo do homem? Porque “temiam o verdadeiro Deus”. — Êxodo 1:15, 17; Gênesis 9:6.
4 De fato, as parteiras se refugiaram em Jeová, e este, por sua vez, mostrou ser para elas um “escudo”, protegendo-as contra a ira de Faraó. (2 Samuel 22:31; Êxodo 1:18-20) Mas essa não foi a única bênção que receberam de Jeová. Ele recompensou Sifrá e Puá, de forma que cada uma delas veio a constituir sua própria família. Até mesmo honrou tais mulheres por fazer com que seus nomes e atos fossem registrados na Sua Palavra inspirada, para serem lidos por gerações futuras, ao passo que, com o tempo, o nome do Faraó foi esquecido. — Êxodo 1:21; 1 Samuel 2:30b; Provérbios 10:7.

Êxo. 2:11, 12
14 Diferentemente dos ídolos que representavam os deuses sem vida do Egito, o Deus verdadeiro, Jeová, era real para Moisés, que vivia como que vendo “Aquele que é invisível”. Moisés tinha fé que o povo de Deus seria libertado, mas não sabia quando. (Heb. 11:24, 25, 27) O seu forte desejo de ver a libertação dos hebreus ficou claro quando ele defendeu um escravo israelita que estava sendo maltratado. (Êxo. 2:11, 12) Mas ainda não era a hora de Jeová para isso, de modo que Moisés teve de viver como fugitivo numa terra distante. Sem dúvida foi difícil para ele deixar os confortos da corte egípcia e passar a viver no ermo. Ainda assim, Moisés mostrou estar preparado por manter-se alerta às instruções de Jeová. De modo que depois de ele ter passado 40 anos em Midiã, Deus pôde usá-lo para trazer alívio aos israelitas. Sob às ordens de Deus, Moisés obedientemente retornou ao Egito. Havia chegado a hora de ele executar uma missão divina e de realizar a obra de Deus à maneira de Deus. (Êxo. 3:2, 7, 8, 10) De volta ao Egito, Moisés, “o mais manso de todos os homens”, precisava de fé e coragem para comparecer perante Faraó. (Núm. 12:3) Ele fez isso não apenas uma vez, mas várias, à medida que as pragas se sucediam sem ele saber quantas vezes ainda teria de falar com Faraó.

Êxodo 2:11-15
MOISÉS havia sido criado na família de Faraó e educado na sabedoria que os nobres do Egito tanto prezavam. No entanto, Moisés dava-se conta de que não era egípcio. Nasceu de pais hebreus. Aos 40 anos, saiu para inspecionar seus irmãos, os filhos de Israel. Quando viu um egípcio maltratando um dos hebreus, Moisés não ficou indiferente; matou o egípcio. Decidiu tomar o lado do povo de Jeová e achava que Deus o usava para dar livramento a seus irmãos. (Atos 7:21-25; Hebreus 11:24, 25) Quando esse incidente tornou-se público, a classe governante encarou Moisés como fora-da-lei, e ele teve de fugir para salvar a vida. (Êxodo 2:11-15) Se havia de ser usado por Deus, Moisés tinha de ficar mais familiarizado com os modos de agir de Jeová. Será que Moisés aceitaria o ensino? — Salmo 25:9.
2 Durante os 40 anos seguintes, Moisés viveu como exilado e pastor. Em vez de ficar amargurado porque seus irmãos hebreus, pelo visto, não o prezavam, Moisés sujeitou-se ao exílio que Deus havia permitido. Embora passassem muitos anos sem nenhum aparente reconhecimento, Moisés permitiu que Jeová o amoldasse. Não que estivesse falando de si mesmo, mas por influência do espírito santo de Deus, ele escreveu mais tarde: “O homem Moisés era em muito o mais manso de todos os homens na superfície do solo.” (Números 12:3) Jeová usou Moisés de modo notável. Se nós também procurarmos ser mansos, Jeová nos abençoará. — Sofonias 2:3.

Êxodo 2:16-22
13 À idade de 40 anos, Moisés teve de enfrentar os desafios da vida no ermo. Em Midiã, ele conheceu as sete filhas de Reuel e as ajudou a tirar água para o grande rebanho de seu pai. Ao voltarem para casa, as jovens contaram alegremente a Reuel que “certo egípcio” as havia livrado dos pastores que lhes causavam dificuldades. A convite de Reuel, Moisés passou a morar com essa família. As adversidades que havia sofrido não o amarguraram; nem impediram que aprendesse a ajustar seu estilo de vida ao novo ambiente. Seu desejo de fazer a vontade de Jeová nunca enfraqueceu. Durante os longos 40 anos em que cuidou das ovelhas de Reuel, casou-se com Zípora e criou seus filhos, Moisés desenvolveu e refinou a qualidade que passou a caracterizá-lo. De fato, Moisés aprendeu a brandura ao sofrer adversidade. — Êxodo 2:16-22; Atos 7:29, 30.

AS ESCOLHAS DE UM PRÍNCIPE EGÍPCIO
5 Vejamos a seguir o exemplo de Moisés. Ele foi criado num palácio egípcio como filho adotivo da filha de Faraó. Como jovem príncipe, foi educado “em toda a sabedoria dos egípcios”. (Atos 7:22; Êxo. 2:9, 10) Essa educação provavelmente visava prepará-lo para uma carreira na corte de Faraó. Ele podia se destacar no governo mais poderoso da época, com os luxos, privilégios e prazeres que essa posição lhe proporcionaria. Mas será que o objetivo de Moisés era desfrutar dessas coisas?
6 Por causa do treinamento que recebeu de seus pais biológicos desde pequeno, Moisés com certeza conhecia as promessas de Jeová a seus ancestrais Abraão, Isaque e Jacó. Ele tinha fé nessas promessas. Deve ter refletido cuidadosamente sobre seu futuro e sua lealdade a Jeová. Assim, quando chegou o tempo de escolher entre ser um príncipe egípcio e um escravo israelita, o que Moisés decidiu? Ele preferiu “ser maltratado com o povo de Deus [a] ter o usufruto temporário do pecado”. (Leia Hebreus 11:24-26.) Mais tarde, Moisés seguiu a orientação de Jeová sobre como usar a sua vida. (Êxo. 3:2, 6-10) Por que fez isso? Porque cria nas promessas de Deus. Ele concluiu que não havia futuro para ele no Egito. De fato, essa nação logo foi esmagada por dez pragas da parte de Deus. Você percebe o que podem aprender disso os que hoje se dedicam a Jeová? Em vez de nos concentrar numa carreira ou em prazeres deste mundo, o nosso foco deve ser Jeová e seu serviço.

“O que temos feito é o que devíamos fazer”
10 Fazer a vontade de Deus nem sempre é fácil para humanos imperfeitos. O profeta Moisés foi relutante em obedecer quando Jeová ordenou que fosse libertar os filhos de Israel da servidão egípcia. (Êxodo 3:10, 11; 4:1, 10) Quando Jonas recebeu a designação de proclamar uma mensagem de julgamento ao povo de Nínive, ele ‘levantou-se e fugiu de diante de Jeová para Társis’. (Jonas 1:2, 3) Baruque, escriba e secretário do profeta Jeremias, queixou-se que estava cansado. (Jeremias 45:2, 3) Como nós devemos reagir quando o nosso desejo ou preferência pessoal entra em conflito com fazer a vontade de Deus? Uma ilustração feita por Jesus nos fornece a resposta.

N.° 1: Êxodo 2:1-14


N.° 2: A volta de Cristo é invisível (rs p. 434 §2–p. 435 §1)

rs p. 434 §2–p. 435 §1 Volta de Cristo
João 14:19: “Mais um pouco e o mundo não me observará mais, mas vós [os fiéis apóstolos de Jesus] me observareis, porque eu vivo e vós vivereis.” (Jesus havia prometido a seus apóstolos que voltaria e os levaria consigo para o céu. Eles o poderiam ver, porque seriam criaturas espirituais como ele é. Mas o mundo não o veria mais. Compare com 1 Timóteo 6:16.)
Atos 13:34: “[Deus] o [a Jesus] ressuscitou dentre os mortos, destinado a nunca mais voltar à corrupção.” (Os corpos humanos são por natureza corruptíveis. É por isso que 1 Coríntios 15:42, 44 usa a palavra “corrupção” numa construção paralela com “corpo físico”. Jesus nunca mais terá tal corpo.)
João 6:51: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e, de fato, o pão que eu hei de dar é a minha carne a favor da vida do mundo.” (Uma vez que o deu, Jesus não o toma de volta. Ele não priva assim a humanidade dos benefícios do sacrifício de sua vida humana perfeita.)

N.° 3: Abirão — Opor-se a alguém designado por Deus é o mesmo que se opor a Jeová (it-1 pp. 21-22, Abirão N.° 1)

it-1 pp. 21-22, Abirão N.° 1 Abirão
1. Rubenita, filho de Eliabe e irmão de Datã e Nemuel. Era chefe de família, e um dos principais homens de Israel na época do Êxodo do Egito. — Núm 26:5-9.
Abirão e seu irmão Datã apoiaram Corá, o levita, em sua rebelião contra a autoridade de Moisés e Arão. Um terceiro rubenita, chamado Om, também é incluído no estágio inicial da rebelião, mas, depois disso, não é mais mencionado. (Núm 16:1) Tendo ajuntado um grupo de 250 maiorais, que eram “homens de fama”, estes homens acusaram Moisés e Arão de arbitrariamente se elevarem sobre os demais da congregação. (Núm 16:1-3) Pelas palavras de Moisés a Corá, torna-se evidente que Corá e seus seguidores dentre os levitas ambicionavam o sacerdócio que fora conferido a Arão (Núm 16:4-11); mas isto evidentemente não se dava com Abirão e Datã, que eram rubenitas. Moisés lidou com eles em separado, e sua rejeição da convocação de Moisés para comparecerem perante ele contém acusações dirigidas unicamente contra Moisés, sem se mencionar Arão. Clamaram contra a liderança de Moisés sobre a nação e disseram que ele ‘tentava bancar ao máximo o príncipe sobre eles’, e que deixara de cumprir a promessa de guiá-los a uma terra que manasse leite e mel. A oração de Moisés a Jeová, em resposta a tais acusações, contém semelhantemente uma defesa de suas próprias ações, e não as de Arão. — Núm 16:12-15.
Disto pareceria que a rebelião tinha dois aspectos, e visava não só o sacerdócio arônico, mas também a posição de Moisés como administrador das instruções de Deus. (Sal 106:16) A situação talvez parecesse oportuna para a organização do sentimento popular em favor duma mudança, visto que pouco antes o povo se havia queixado duramente de Moisés, falara sobre a nomeação de novo cabeça para liderar a nação de volta ao Egito, e até mesmo falara de apedrejar Josué e Calebe por apoiarem Moisés e Arão. (Núm 14:1-10) Rubem era o primogênito de Jacó, mas perdera o direito à herança como tal, devido à ação errada. (1Cr 5:1) Assim, Datã e Abirão talvez expressassem ressentimentos pelo exercício de autoridade sobre eles por parte de Moisés, o levita, por desejarem recuperar o primado perdido de seu antepassado. Números 26:9, porém, mostra que sua luta não era só contra Moisés e Arão, mas também “contra Jeová”, que havia divinamente comissionado Moisés e Arão para ocuparem posições de autoridade.
Visto que a família dos coatitas (em que estava incluída a família de Corá) acampava do lado S do tabernáculo, o mesmo lado que os rubenitas, é possível que a tenda de Corá ficasse próxima das de Datã e Abirão. (Núm 2:10; 3:29) Na ocasião em que Deus expressou seu julgamento, Datã e Abirão estavam de pé à entrada de suas tendas, ao passo que Corá e 250 apoiadores rebeldes se encontravam reunidos junto à entrada da tenda de reunião, com seus incensários na mão. Daí, depois da exortação de Moisés, para que os demais do povo se afastassem das proximidades das tendas dos três cabeças da rebelião, Deus manifestou sua condenação do proceder desrespeitoso deles por fazer com que o solo se abrisse sob as tendas de tais homens, tragando Datã e Abirão, e as famílias deles. (Núm 16:16-35; De 11:6; Sal 106:17) A família de Corá, com a exceção de seus filhos, pereceu também. O próprio Corá morreu junto com os 250 rebeldes, destruídos por fogo diante do tabernáculo. (Núm 16:35; 26:10, 11) Assim, a rebelião contra a autoridade divinamente designada teve um rápido fim, e, por causa da participação de Abirão nela, seu nome foi extirpado de Israel.

Referências consultadas no site: "Biblioteca On-Line da Torre de Vigia"

Referências ao Biblioteca On-Line da Torre de Vigia

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